Os antigos combatentes das distintas forças militares do país estão a enfrentar várias dificuldades sociais, por não estarem inseridos na base de dados para se beneficiarem das pensões.
São no total 80 mil angolanos entre antigos combatentes, ex-militares, viúvas e filhos de antigos guerrilheiros, que todos os dias debatem-se com as dificuldades de várias ordens.
A revelação foi feita nesta segunda-feira, 16, pelo Presidente da Associação de Apoio aos Combatentes das ex-FAPLAS, Caetano Marcolino, que revelou que da base de dados da instituição, constam 26 mil ex combatentes das ex-FAPLAS, que se debatem com muitas dificuldades.
“São oficiais, sargentos e soldados das extintas FAPLAS, muitos deles não inseridos não cadastrados para obtenção da sua pensão de sangue, no caso dos antigos combatentes”, afirmou.
Quanto aos veteranos da pátria, Caetano Marcolino revelou que “muitos” não foram desmobilizados e outros em processo, mas que não beneficiaram do subsídio de desmobilização.
Para contrapor a situação, o Presidente da ASCOFA garante que estão em curso diversas diligências junto do governo para a resolução do problema e garantir dignidade aos associados.
“Fizemos o cadastramento interno, que é para conformar a nossa base de dados. O tratamento a seguir é com a estrutura superior”, garantiu.
Até ao momento, aquela organização criou 46 cooperativas agrícolas, nas 18 províncias do país. Destas, de acordo com Caetano Marcolino, 36 trabalham de forma activa na produção de alimentos para o consumo dos associados. O excedente é comercializado nos mercados nacionais. In CK