Numa nota publicada na página de Facebook de Adalberto Costa Júnior, a UNITA lamentou a atitude dos agentes da Polícia e dos jornalistas que, segundo o Partido do Galo Negro, entendem terem sido utilizados para dirigir as acusações contra a UNITA e o seu Presidente, sem direito a contraditório.
“Há menos de um ano após as eleições gerais de Agosto 2022, surpreende os resultados sofríveis da governação de João Lourenço: uma acentuada crise económica, a alienação descarada de empresas públicas vendidas ao desbarato, a tomada de medidas com forte impacto negativo para as populações sem qualquer preparação, graves violações aos Direitos Humanos, a violação sistemática à Constituição e às Leis! O resultado é o autoritarismo, a perda de direitos cívicos e políticos, o aumento da pobreza e do desemprego. A depreciação do kwanza e a perda do valor dos salários”, disse.
E como tem sido prática a culpa é atribuída à UNITA.
“Acima acusações levianas dirigidas à UNITA e ao seu Presidente, sem o direito ao contraditório, numa grosseira manipulação dos conteúdos informativos. É lamentável que agentes da polícia e jornalistas se sujeitem a esses fretes.”
“Tudo isso quando no Parlamento ouvimos falar de diálogo inclusivo e da realização das autarquias!”
“Onde andam os Mais Velhos do Mpla? Ninguém aconselha estes senhores?”
“É uma pena, pois temos tudo para vencer, se aprendessem a respeitar e a trabalhar com quem pensa diferente, com quem não pertence ao seu partido, todos unidos sob o interesse nacional”, lamentou.
As acusações surgiram na sequência das manifestações organizadas por todo o país, no sábado (17), as quais houve desentendimento entre a polícia e os manifestantes, gerando mal-estar durante o protesto, a TPA, no Telejornal protagonizado por Ernesto Bartolomeu, referiu que, fontes oficiais da TPA acusam a UNITA de estar por de trás dos actos registados de desordem, vandalismo e tumulto, incitando a ordem constitucional a pretexto da realização de supostas manifestações convocadas por organizações da sociedade civil.
Poucos dias antes da manifestação, a UNITA, através da sua ala jovem, JURA, tinha denunciado as alegadas manobras do regime - apoiadas pelo MPLA - destinadas a responsabilizar a UNITA por quaisquer danos que possam ocorrer (Lusa).