Últimas Notícias

6/trending/recent
Type Here to Get Search Results !

Liberdade de Imprensa e de Expressão em Angola, foi debatido em mesa redonda em Benguela


Benguela - Angola caiu 26 lugares no índice dos Repórteres Sem Fronteiras e ocupa agora a 125ª posição entre 180 países. É a única a cair entre os países africanos de língua portuguesa, segundo a DW. Por está razão, em Benguela, a liberdade de Imprensa e Expressão em Angola foi debatida em mesa redonda na Rádio Eclésia no passado sábado, dia 3 de Junho, onde todos concluíram que são necessárias mais liberdades, segundo o Benguela7.

Com as “assinaturas” dos profissionais de comunicação, Teixeira Cândido - Secretário Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolano; Daniel Vasconcelos - corresponde da DW-África em Benguela; Mário Zeferino, ao serviço da Rádio Morena Comercial; Óscar Tito, ao serviço da rádio Eclésia no Cuanza Sul e José de Belém ao serviço da rádio Eclésia em Luanda.

Questionado se os correspondentes em Angola têm mais liberdade de Imprensa e de expressão, o Jornalista Daniel Vasconcelos, disse claramente que os jornalistas internacionais têm mais liberdades que os nacionais, mas, lamenta as restrições que nela se impõe, sobretudo no acesso as fontes que diz, tem sido um "roer das unhas". O profissional denunciou as perseguições por parte de segurança de Estado.

O Jornalista Internacional fez saber que o seu órgão defende a todo custo à liberdade de imprensa e de expressão. No entanto, são contra as violações dos Direitos Humanos.

Por seu turno, o jornalista Óscar Tito, disse que os problemas do Cuanza Sul, tem haver com a governação.

"Em termo de liberdade de imprensa, pelo menos eu tenho a liberdade de andar pela província toda, sem que me colocassem qualquer impedimento", disse.

Na questão das ameaças, o profissional de comunicação fez saber que não tem tido, mas, uma ou outra ligação de ameaças, tem recebido.

Na questão de manifestação segundo Óscar Tito, não tem tido. “O povo do Cuanza Sul, é muito pacífico, tirando o município do Wakukungo que tem deslizando, mas por causa da distância do município e as limitações financeiras e a falta de transporte, muitas das vezes, só se apercebe depois de realizaram e que há activistas detidos.

Óscar Tito, diz que já foi processado, julgado e absolvido, pelo tribunal do Cuanza Sul no exercício da profissão.

Por seu Torno o Jornalista José de Belém disse que ouvindo os colegas de painel, fica com a sessão de que Benguela, tem mais liberdades que outras províncias, tirando Luanda que é o epicentro das liberdades em angola. Para o jornalista, isso depende do próprio profissional no terreno.



Segundo o profissional, quanto mais o Jornalista tiver liberdade, mais as fontes vão se fechando.

Já para o secretário geral do sindicato dos Jornalistas de Angola, Teixeira Cândido, é preciso restringir o conceito a liberdade de imprensa, de formas ao se ter possibilidade de “fazermos uma peça jornalística sem quaisquer constrangimentos” e isto, é possível que pode houver alguma magnitude em algumas circunstâncias.

Neste quesito, os fazedores de comunicação social em Angola, concluíram de que devem haver mais liberdade de imprensa e de expressão no país para que se tenha um bom jornalismo com de qualidade.

A maioria dos países lusófonos melhorou a posição no índice da liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), no qual apenas Angola e Portugal desceram posições.

Recorda-se que Angola regista o pior resultado entre os lusófonos e é o único a descer entre os Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP). Ocupa agora o 125º lugar deste ranking de 180 países, tendo registado também a descida mais acentuada (26 posições) dos Estados da CPLP analisados.

Entre os oito dos nove Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que constam deste índice, já que São Tomé e Príncipe não consta, Timor-Leste ocupa agora a segunda melhor posição (10ª), logo a seguir a Portugal (9ª), tendo subido sete lugares.

Cabo Verde também melhorou neste ranking, ocupando agora a 33ª posição (36ª em 2022). A Guiné-Bissau ocupa agora o 78.º lugar, tendo subido 14 posições em relação ao ano anterior, e o Brasil a 92ª posição (subiu 18 lugares).

Moçambique registou uma subida de 14 posições, ocupando agora o 102º lugar, e a Guiné Equatorial, que subiu 21 lugares, está agora na 120ª posição. Benguela7