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21 de Março, Dia Internacional do Assistente Social



Por Lopes Joaquim, Assistente Social

O dia Internacional do Assistente Social que é o profissional de Serviço Social, celebra-se anualmente, toda terceira Terça-Feira do mês de Março, a efiméride remonta do ano 1983, quando os representantes das Nações Unidas e da Federação Internacional dos Assistentes Sociais (FIAS), em Nova York, liderados por Jack A. Kamaiko, propuseram um projecto para trazer Assistentes Sociais à sede da ONU em Nova York. Este foi o início de uma celebração anual chamada Dia do Trabalho Social nas Nações Unidas.

Actualmente, o Dia Internacional do Assistente Social, visa celebrar a bravura destes profissionais da linha da frente na promoção do bem-estar social, destacando as conquistas por eles alcançadas, bem como aumentar a visibilidade da profissão na sociedade em que estão inseridos.

Com as desigualdades sociais cada vez mais acentuadas nas sociedades modernas, fruto do capitalismo selvático, é cada vez mais requisitada a nossa actuação ao nível das famílias, grupos e comunidades, e por sermos uma das poucas classes profissionais que lida directamente com a essência humana nas suas multiplas complexidades, na nossa actuação pugnamos sempre pela observância da Ética e Deontologia Profissional. Por esta razão, fica-se sempre com a percepção de que nada fazemos ou que não existimos, mas existimos e em grande número pelo mundo, mas em Angola estamos distribuidos ainda em números muito ínfimos nos mais diversos sectores, desde aos órgãos administrativos do governo local, Hospitais, nas Escolas, nas Comunidades e nas Empresas produtivas, porque o nosso cerne de intervenção são as relações humanas, entenda-se que onde há pessoas produzem-se relações, e estas relações precisam desenvolver-se sob uma base de principios e valores sociais universais e culturais locais, muitas vezes factor de roptura entre as pessoas, logo, a nossa presença junto dos agrupamentos humanos, é para salvaguardar a dignidade da pessoa humana, seus direitos e deveres na relação de partilha do espaço social com os outros.

Como tenho defendido, não há diferença entre um sacerdote e o Assistente Social no que se refere a confidencialidade, pelo que somos também conhecidos como os médicos da alma, porquanto privilegiamos a escuta na compreensão dos nossos utentes. Por isso, mais do que uma profissão, ser Assistente Social é uma missão vocacional, porque marcamos vidas com sinais indeléveis.