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Inspetores da ANIESA apanhados a extorquir 757 mil Kwanzas no Distrito Urbano de Neves Bendinha



Mariana Oliveira Dias dos Santos Stoke, António Sebastião dos Santos, Patrick Lopes Garcia e Joana Barros de 45, 35, 36 e 32 anos de idade, respectivamente, nas vestes de Inspectores da Autoridade Nacional de Inspecção Económica (ANIESA), foram detidos quando tentavam extorquir 757 mil Kwanzas, no Distrito Urbano do Neves Bendinha, município do Kilamba Kiaxi.

Segundo o publicou o site Na Mira do Crime que, quatro Inpectores da ANIESA estavam no Distrito do Neves Bendinha, mais precisamente nas lojas de venda de peças, onde exigiram 757 mil Kwanzas a comerciantes não obstante não se terem registado nenhuma irregularidade no estabelecimento de um cidadão nigeriano, de 45 anos, de acordo com a nota vinda da IGAE a que este jornal teve acesso.

Em sequência de um trabalho de inteligência inspectiva, diz a nota, realizado pela direcção de denúncias/queixas e reclamações, uma equipa de Inspectores da IGAE, Políca Nacional e dos técnicos dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) flagraram e detiveram os infractores da ANIESA e a respectiva soma em dinheiro.

Instado, Samuel Leão Mucau que responde pela ANIESA do município, disse que o acto é ilegal, apesar de os funcionários em causa, estarem autorizados a realizar actividade inspectiva naquela circunscrição.

"Para o efeito, e nos devidos termos, os mesmos sob detenção, foram entregues ao SIC para a prossecução da acção processual penal subsequente e poderão ser submetidos a julgamento sumário nos próximos dias", refere a nota.

ANIESA não deveria existir

Na visão de um Jurista que preferiu anonimato, a ANIESA foi criada por Decreto presidencial nº 267/20 de 16 de Outubro, resultante da fusão dos órgãos sectoriais de inspecção da indústria, comércio, turismo, ambiente, agricultura e pescas como entidade única.

Para o exércício da actividade inspectiva, visando a melhoria do ambiente de negócios e evitar embaraços administrativos sobre os agentes económicos, o que se verifica hoje, a ANIESA transformou-se "na casa da mãe Joana".

"Todos roubam, os Inspectores efectuam actividades inspectivas, autuam mas a maior parte dos inspectores acabam por canalizar as receitas para os seus bolsos", disse, salientando que esta prática é recorrente e é do conhecimentos dos responsáveis superiores.

Continuou: "não se compreende como é que 4 Inspectores se dirigem a um estabelecimento e aplicam uma multa de três milhões sem resgistar uma irregularidade.

Para depois solicitarem ao empresário para conversar fora das instalações da ANIESA". "sso aconteceu recentemente no Município de Cacuaco, e acontece em todo lado, eu tenho os nomes", vincou.

Para ele, hoje, o INADEC, está de rastos, a pedir batatinhas, porque não têm acesso directo aos dinheiros, e boa parte destes Inspectores são provenientes da INADEC.

Para ele, a ANIESA, não deveria existir, já que a sua existência configura "roubo institucionalizado que só está a enriquecer os inspectores e seus dirigentes".

Fonte: Na Mira Do Crime